quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Guerra de fronteira sul-africana, comumente referida como a Guerra de fronteira angolana na África do Sul, foi um conflito que ocorreu entre 1966 a 1989 no Sudoeste Africano (atual Namíbia) e Angola entre África do Sul e suas forças aliadas (principalmente aUNITA) de um lado e o governo angolano, a Organização do Povo da África do Sudoeste (SWAPO), e seus aliados - principalmente Cuba- de outro. Estava intimamente ligada com a Guerra Civil Angolana e a Guerra de Independência da Namíbia.

A guerra de fronteira na África do Sul é a maneira que se traduz a expressão inglesa South African Border War e que em fontes oficiais sul-africanas pós-apartheid corresponde à chamada Guerra da fronteira com a Angola. .1 Mas talvez a denominação mais apropriada seja a recolhida por James Cimet em sua enciclopédia do conflito, onde chama de guerra pela libertação nacional da Namíbia.2  

 

Foi um dos mais longos conflitos na África e um dos maiores, tanto em número de tropas como carro de combatesartilharia auto-propulsada, veículos blindados e aeronaves utilizadas por ambos os lados.
Os acontecimentos desta guerra ocorreram durante 1965 e 1988 entre, por um lado, as tropas sul africanas, o grupo angolano UNITAcontra os membros da SWAPO na Namíbia, os soldados de Angola e conselheiros enviados por Cuba. Nela participaram indiretamente os Estados UnidosIsraelGrã-BretanhaFrançaAlemanha e Irã (antes da Revolução Islâmica) tomando parte da África do Sul e a URSS ao lado dos cubanos, angolanos e etíopes que combateram junto com a SWAPO. Além disso, a guerra levantou um número indeterminado de mercenários ocidentais, também do lado sul-africano e da UNITA.
As tropas sul-africanas não combateram explicitamente ao lado da UNITA, mas deram apoio militar do Exército sul-africano para os insurgentes em Angola. A UNITA não combatia diretamente a SWAPO.
A guerra terminou com a independência da Namíbia e um período de paz entre as nações do sul da África, que foram assinando a paz com os distintos grupos guerrilheiros financiados pelo regime racista sul-africano. A longo prazo, contribuiu para a reforma legal na África do Sul e o fim do Apartheid, com a saída do isolamento internacional que este país estava submetido.

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