A Ditadura
no Chile teve início com a tomada do poder pelos militares, liderados pelo
general Augusto Pinochet.
Na segunda metade do século XX o contexto mundial
era o da Guerra Fria,
na qual se opunham o capitalismo
e o comunismo. Muitos países da América
Latina, guiados por um ideal de combate aos males do comunismo,
resultaram em governos ditatoriais que geralmente foram promovidos por ações
militares. Os militares foram responsáveis por golpes de Estado, por exemplo,
no Brasil, na Argentina e no Chile.
O Chile da segunda metade do século XX
passava por um período diversificado de ascensão dos setores de esquerda me
meio a forças democráticas. Gabriel González Videla foi eleito com a
união de setores liberais e da esquerda com a promessa de recuperar o setor
social e promover o desenvolvimento. Entretanto, no exercício do cargo, o
presidente se posicionou dentro do contexto da Guerra Fria contra os
comunistas, o que frustrou seus eleitores.
A economia
chilena crescia por causa das empresas estrangeiras, mas o povo não
estava satisfeito. Em 1970 foi eleito Salvador Allende, em função da
união da esquerda em uma chapa chamada Unidade Popular. Allende promoveu
então uma política nacionalista de esquerda no país, nacionalizando as empresas
estrangeiras.
Os Estados Unidos ficaram insatisfeitos com o
governo de Allende e passaram a apoiar movimentos de oposição ao governo. O
presidente sofreu intenso desgaste e surgiu um movimento com o intuito de
derrubá-lo. Foi então que em setembro de 1973 militares deram um golpe de
Estado que resultou no assassinato de Salvador Allende.
A Ditadura no Chile foi implantada sob o
comando do general Augusto Pinochet, responsável pelo assassinato de
Allende. Começava então um governo autoritário empenhado em caçar os opositores
e os esquerdistas nacionalistas. Politicamente foi um governo que procurou
satisfazer todos os interesses dos Estados Unidos, é tido, por isso, como a
primeira experiência neoliberal no mundo.
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