sábado, 7 de setembro de 2013

A corrida armamentista pode ser definida como a disputa entre os Estados Unidos da América e a União Soviética pela supremacia bélica e militar, durante o período da Guerra Fria.

Este confronto em busca da superioridade política e ideológica ficou caracterizado pela inexistência de conflitos armados, porém os investimentos em armamentos não foram abandonados. Pelo contrário, o desenvolvimento da Guerra Fria estimulou a pesquisa e o desenvolvimento de armas. Esta constante atualização do arsenal das superpotências tomou proporções absurdas com o passar do tempo, gerando um arsenal com capacidade de destruição muito maior do que o planeta poderia suportar. 

 

Esta competição teve início com o lançamento das duas bombas atômicas americanas em solo japonês, em 1945. Quatro anos depois, a União Soviética anunciou a conquista da tecnologia nuclear. A constatação do grande poder de destruição deste tipo de armamento originou a chamada “hecatombe nuclear”, que assombrava o mundo. Esperava-se o ataque de um dos lados, dando início a uma IIIª Guerra muito mais devastadora que as anteriores. Esta preocupação desencadeou a criação do “equilíbrio do terror”, o jogo político-diplomático que se transformou no elemento principal na relação entre EUA e URSS.
A disputa também exigia uma estratégia de dominação, com a utilização de alianças regionais e a instalação de bases militares em pontos estratégicos. Os exércitos das duas potências mantinham seu aparato bélico permanentemente apontados para o inimigo, com o objetivo de atingir o alvo a longas distâncias.
A corrida armamentista duraria décadas, sendo banida a partir da assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start) I e II, em 1972 e 1993. Previam a extinção gradual dos arsenais dos Estados Unidos e dos países integrantes da antiga União Soviética que detinham armas desse patamar em seu território (Federação Russa, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão).

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