terça-feira, 24 de setembro de 2013

A Guerra da Coréia foi um conflito armado entre Coréia do Sul e Coréia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época. A principal causa da Guerra da Coréia foi a divisão ocorrida na Coréia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. 


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente americano, Cuba proclamou a formação de seu Estado independente sob o comando do intelectual José Marti e auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos norte-americanos nesse processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos EUA na ilha centro-americana. Uma prova dessa intervenção foi a criação da Emenda Platt, que assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país.
Dessa maneira, Cuba pouco a pouco se transformou no famoso “quintal” de grandes empresas estadunidenses. Essa situação contribuiu para a instalação de um Estado fragilizado e subserviente. De fato, ao longo de sua história depois da independência, Cuba sofreu várias ocupações militares norte-americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA.
Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo e a riqueza existente nos night clubs e cassinos destinados a uma minoria privilegiada. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos. Foi nesse tenso cenário que um grupo de guerrilheiros se formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas.



 

Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos.
Entre outras propostas, o novo governo defendia a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país. Obviamente, tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos EUA, que respondeu aos projetos cubanos com a suspensão das importações do açúcar cubano. Dessa forma, o governo de Fidel acabou se aproximando do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder instalado.
A aproximação com o bloco socialista rendeu novas retaliações dos EUA que, sob o governo de John Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com o país. A ação tomada no início de 1961 foi logo seguida por uma tentativa de contra-golpe, no qual um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar - sem sucesso - uma guerra civil que marcou a chamada invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro reafirmou os laços com a URSS ao definir Cuba como uma nação socialista.



Revolução Chinesa pode ser dividida em dois períodos: o movimento nacionalista que derrubou a dinastia Manchu, em 1911, proclamando a República (conhecida por Revolução Nacionalista ou Revolução de Xinhai), uma revolução chefiada por Sun Yat-sen, fundador do Kuomintang e primeiro presidente das Províncias Unidas da China; e a Revolução Comunista de outubro de 1949 concluída após a Guerra Civil Chinesa, onde os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, com Mao Tse-tung como líder supremo. Com o início da Era Mao Tse-tung, a China passa por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras. 



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Guerra de fronteira sul-africana, comumente referida como a Guerra de fronteira angolana na África do Sul, foi um conflito que ocorreu entre 1966 a 1989 no Sudoeste Africano (atual Namíbia) e Angola entre África do Sul e suas forças aliadas (principalmente aUNITA) de um lado e o governo angolano, a Organização do Povo da África do Sudoeste (SWAPO), e seus aliados - principalmente Cuba- de outro. Estava intimamente ligada com a Guerra Civil Angolana e a Guerra de Independência da Namíbia.

A guerra de fronteira na África do Sul é a maneira que se traduz a expressão inglesa South African Border War e que em fontes oficiais sul-africanas pós-apartheid corresponde à chamada Guerra da fronteira com a Angola. .1 Mas talvez a denominação mais apropriada seja a recolhida por James Cimet em sua enciclopédia do conflito, onde chama de guerra pela libertação nacional da Namíbia.2  

 

Foi um dos mais longos conflitos na África e um dos maiores, tanto em número de tropas como carro de combatesartilharia auto-propulsada, veículos blindados e aeronaves utilizadas por ambos os lados.
Os acontecimentos desta guerra ocorreram durante 1965 e 1988 entre, por um lado, as tropas sul africanas, o grupo angolano UNITAcontra os membros da SWAPO na Namíbia, os soldados de Angola e conselheiros enviados por Cuba. Nela participaram indiretamente os Estados UnidosIsraelGrã-BretanhaFrançaAlemanha e Irã (antes da Revolução Islâmica) tomando parte da África do Sul e a URSS ao lado dos cubanos, angolanos e etíopes que combateram junto com a SWAPO. Além disso, a guerra levantou um número indeterminado de mercenários ocidentais, também do lado sul-africano e da UNITA.
As tropas sul-africanas não combateram explicitamente ao lado da UNITA, mas deram apoio militar do Exército sul-africano para os insurgentes em Angola. A UNITA não combatia diretamente a SWAPO.
A guerra terminou com a independência da Namíbia e um período de paz entre as nações do sul da África, que foram assinando a paz com os distintos grupos guerrilheiros financiados pelo regime racista sul-africano. A longo prazo, contribuiu para a reforma legal na África do Sul e o fim do Apartheid, com a saída do isolamento internacional que este país estava submetido.

Corrida espacial foi uma disputa ocorrida na segunda metade do século XX entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos pela supremacia na exploração e tecnologia espacial. Entre 1957 e 1975, a rivalidade entre as duas superpotências durante a Guerra Fria focou-se em atingir pioneirismos na exploração do espaço, que eram vistos como necessários para a segurança nacional e símbolos da superioridade tecnológica e ideológica de cada país. A corrida espacial envolveu esforços pioneiros no lançamento de satélites artificiais, vôo espacial humano sub-orbital e orbital em torno da Terra e viagens tripuladas à Lua. A competição efetivamente começou com o lançamento do satélite artificial soviético Sputnik 1 em 4 de outubro de 1957 e concluiu-se com o projeto cooperativo Apollo-Soyuz em julho de 1975. O Projeto de Teste Apollo-Soyuz passou então a simbolizar uma flexibilização parcial das relações tensas entre a URSS e os Estados Unidos.
A corrida espacial teve suas origens na corrida armamentista que ocorreu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos capturaram a tecnologia e especialistas de foguetes avançados alemães.

A corrida espacial provocou um aumento sem precedentes nos gastos com educação e pesquisa pura, o que acelerou os avanços científicos e levou a tecnologias benéficas para a população. Algumas sondas e missões famosas incluem Sputnik 1, Explorer 1, Vostok 1, Mariner 2, Ranger 7, Luna 9, Apollo 8 e Apollo 1.  



A revolução iraniana, iniciada em 1978, foi acima de tudo uma reação ao governo do Xá (rei) Reza Pahlevi, visto como fraco, corrupto e vendido aos interesses americanos pela maior parte das lideranças religiosas do Irã, incluindo o Imã Khomeini, que posteriormente seria líder supremo do país.
As relações entre a população iraniana e o xá vinham sendo estremecidas desde as concessões que este fez aos americanos após a Segunda Guerra Mundial, e tinha chegado a um ponto crítico no final da década de 60, quando os americanos e britânicos passaram a receber benefícios judiciários, enfurecendo a população iraniana e sua liderança religiosa. O Imã Khomeini foi exilado após esse evento.


Em 1978, a população iraniana, extremamente insatisfeita, toma as ruas e derruba o regime do Xá. Khomeini volta do exílio e, assumindo a liderança do movimento revolucionário, declara o Irã um Estado Islâmico, regido totalmente pela sharia (lei corânica) e com Khomeini como seu líder supremo, configurando uma das únicas revoluções conservadoras bem sucedidas no mundo. 

 

Em 1979, os revoltosos invadem a embaixada americana, fazendo seus funcionários de reféns por quase um ano, levando a uma crise diplomática intensa entre Irã e Estados Unidos, no episódio que ficou conhecido como "Crise dos Reféns no Irã". Em 1980, com a revolução já bem consolidada, o ditador iraquiano Saddam Hussein, instigado pelos Estados Unidos, invade o território iraniano, dando início à Guerra Irã-Iraque, um dos conflitos mais sangrentos do século XX, que deixou um saldo de cerca de 1 milhão de mortos e durou até 1988, sem um claro vitorioso.

domingo, 8 de setembro de 2013

O Oriente Médio consiste hoje no pólo de maior tensão mundial. Essa condição surge desde a Antigüidade, quando vários povos tentaram, e muitos conseguiram invadir e dominar essa região. Essas várias e constantes invasões acabaram por gerar uma multiplicidade de raças e culturas na região. Outro fato que colaborou para colocar o Oriente Médio como centro de atenções foi o fato de que lá são encontradas as maiores reservas de petróleo do planeta. Como esse produto é hoje a base do desenvolvimento capitalista, quem tiver o domínio dessa região poderá ser chamado de Mister Petróleo. Candidatos para essa posição não faltaram. Também devemos adicionar a esse processo o fato de a região ser predominantemente árida e, portanto, os pontos com uma maior umidade são disputados com muita vontade pelos pretendentes. O subdesenvolvimento e todas as suas consequências também fazem parte desse local. Com toda essa gama de fatores, o resultado não poderia ser outro, gerando um "barril de pólvora" prestes a explodir a qualquer momento. 

     A Ditadura na Argentina começou com um golpe de estado dado por militares que assumiram o poder do país. Durante sua vigência, foi um dos governos mais autoritários da América latina no século XX.
     Na segunda metade do século XX surgiram vários governos ditatoriais na América Latina. 
     Essas formas de governo normalmente eram comandadas por militares que assumiam o controle do país, geralmente através de golpes de Estado. A conjuntura da época no mundo era de guerra fria, então esses defensores da extrema direita governavam com o discurso de combater os males do comunismo em seus respectivos países.
     A Argentina passou por situação semelhante a do Brasil em relação a existência de um governo militar ditatorial. A Ditadura na Argentina teve início com um golpe militar no ano de 1966. O presidente Arturo Illia, que exercia o cargo legalmente dentro da constituição, foi deposto no dia 28 de junho daquele ano e a partir de então se sucedeu uma série de governos de militares até 1973. 

 

Embora o tempo de vigência da Ditadura na Argentina tenha sido de apenas sete anos, bem menos do que os 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi tempo suficiente para as várias atrocidades cometidas pelos governantes autoritários.
Os promovedores da Ditadura na Argentina, em semelhança ao Brasil, a determinavam como Revolução Argentina. Logo após a tomada de poder, entrou em vigor no país o Estatuto da Revolução Argentina que legalizou as atividades dos militares. O intuito dos golpistas era de permanecerem no poder por tempo indeterminado, enquanto fosse necessário para sanar todos os problemas argentinos. A nova "constituição" proibia a atividade dos partidos políticos e cancelava quase todos os direitos civis, sociais e políticos por conta de um quase constante Estado de Sítio. Era a derrocada da cidadania.

Ao longo do período de governo militar, três indivíduos ocuparam o poder: o general Juan Carlos Onganía, o general Roberto Marcelo Levingston e o general Alejandro Agustín Lanusse.
Juan Carlos Onganía governou de 1966 a 1970 e entregou o poder debilitado por conta de protestos. Em seu lugar, a Junta de Comandantes em Chefe das forças armadas assumiram o governo do país e decidiram pela indicação do general Roberto Marcelo Levingston para a presidência. Levingston era um desconhecido militar e governou a Argentina até 1971 pela incapacidade de controlar a situação política, econômica e social do país. Em seu lugar entrou o homem forte da ditadura, o general Alejandro Augustín Lanusse. Este governou entre 1971 e 1973, sua gestão que foi empenhada em obras de infra-estrutura nacional era vista com desgosto da população.
As crescentes manifestações populares causaram as eleições para novo presidente na Argentina em 1973. A população queria Perón no governo do país, mas o candidato do povo foi barrado pelo então presidente militar que alterou as leis eleitorais da constituição de forma que barrasse sua candidatura. Impossibilitado de ser eleito, Perón e o povo passaram a defender a candidatura de Hector José Cámpora, que saiu vitorioso no pleito.
O período da Ditadura Militar na Argentina foi cruel e sangrento, a estimativa é de que aproximadamente 30 mil argentinos foram seqüestrados pelos militares. Os opositores que conseguiam se salvar fugiam do país, o que representa aproximadamente 2,5 milhões de argentinos. Os militares alegam que mataram “apenas” oito mil civis, sendo que métodos tenebrosos de torturas e assassinatos foram utilizados pelos representantes do poder. O governo autoritário deixou marcas na Argentina mesmo após a ditadura, com a democracia poucos presidentes conseguiram concluir seus mandatos por causa da grande instabilidade econômica e social.

A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria. 

 

O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era comandado por Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, com um sistema capitalista. 
A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra. 
Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio indireto.
O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.

O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética. 

A Ditadura no Chile teve início com a tomada do poder pelos militares, liderados pelo general Augusto Pinochet. 

 

Na segunda metade do século XX o contexto mundial era o da Guerra Fria, na qual se opunham o capitalismo e o comunismo. Muitos países da América Latina, guiados por um ideal de combate aos males do comunismo, resultaram em governos ditatoriais que geralmente foram promovidos por ações militares. Os militares foram responsáveis por golpes de Estado, por exemplo, no Brasil, na Argentina e no Chile.
O Chile da segunda metade do  século XX passava por um período diversificado de ascensão dos setores de esquerda me meio a forças democráticas. Gabriel González Videla foi eleito com a união de setores liberais e da esquerda com a promessa de recuperar o setor social e promover o desenvolvimento. Entretanto, no exercício do cargo, o presidente se posicionou dentro do contexto da Guerra Fria contra os comunistas, o que frustrou seus eleitores.
A economia chilena crescia por causa das empresas estrangeiras, mas o povo não estava satisfeito. Em 1970 foi eleito Salvador Allende, em função da união da esquerda em uma chapa chamada Unidade Popular. Allende promoveu então uma política nacionalista de esquerda no país, nacionalizando as empresas estrangeiras.
Os Estados Unidos ficaram insatisfeitos com o governo de Allende e passaram a apoiar movimentos de oposição ao governo. O presidente sofreu intenso desgaste e surgiu um movimento com o intuito de derrubá-lo. Foi então que em setembro de 1973 militares deram um golpe de Estado que resultou no assassinato de Salvador Allende.
A Ditadura no Chile foi implantada sob o comando do general Augusto Pinochet, responsável pelo assassinato de Allende. Começava então um governo autoritário empenhado em caçar os opositores e os esquerdistas nacionalistas. Politicamente foi um governo que procurou satisfazer todos os interesses dos Estados Unidos, é tido, por isso, como a primeira experiência neoliberal no mundo.

Processo de Independência e Política da China
O Partido Comunista da China (PCC) rege o país através de um princípio de partido único desde a criação da República Popular, em 1949. A China está envolvida numa polêmica acerca do status político de Taiwan. O “ Kuomintang ”( partido rival do PCC durante a guerra civil chinesa ), abandonou a China continental e retornou para Formosa e outras ilhas vizinhas após ser vencido no conflito, em 1949, e reivindica ser o governo autêntico de toda a China e Mongólia, com o nome de República da China. A República Popular da China considera a reclamação da República da China ilegítima e reivindica, por sua vez, os territórios sob controle desta última.
Guerra Civil Chinesa (1927–37; 1946–9) é o nome dado a uma cadeia de conflitos entre forças chinesas nacionalistas e comunistas. Sua localização temporal é discutível, e de modo geral, refere-se à Guerra Civil Chinesa somente como a fase final que ocorreu após o término da Segunda Guerra Mundial; no entanto o conflito remonta ao fim da dinastia Qing, em 1911.

O Partido Comunista da China é o partido que governa a China desde 1949. Foi fundado em 1921. Hoje o Partido Comunista da China é composto de mais de 70 milhões.

“O socialismo soviético”, é evidenciada a construção do socialismo na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas durante a década de 1930, com transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. Apesar de consolidado na década de 30 o socialismo é um processo que tem suas raízes nos anos de 1918 a 1920 quando a URSS passava por uma guerra civil e para suprir o abastecimento de suas cidades e soldados, o governo bolchevista requisita alimentos produzidos pelos camponeses, política essa que fica conhecida mais tarde como “comunismo de guerra”. A revolução finda com o triunfo do governo revolucionário, que tinha agora a dura missão de dar dirigibilidade ao país, no entanto a situação na era caótica, o país se encontrava desmantelado, desconexo e faminto; transportes desordenados, desabastecimento, desemprego e inflação descontrolada do rublo e rebeliões camponesas. A União Soviética era agora um país arcaico, isolado do mundo, enfrentava rebeliões de camponeses, que se sentiam traídos pelo governo; os operários industriais, base social do regime, encontravam-se desfalcados de seus membros mais idealistas, mortos durante a guerra. O governo lutava para convencer o povo a suportar tamanho sacrifício e apesar da degradação tentava convencer a população de que a nação soviética era uma civilização superior. Diante desse quadro caótico pelo qual passava a União Soviética, Lênin propõe em 1921 a NEP (Nova política econômica), que visava superar a crise implantada pelo comunismo de guerra. A nova política econômica é aceita com descontentamento pelo partido comunista da união soviética.
A Revolução Sandinista foi simplesmente um movimento que visava uma reforma radical das instituições da Nicarágua, sendo liderada pelo FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional). Este movimento defendia a realização de um projeto de distribuição de terras e saída dos militares americanos que ocupavam o território nicaraguense.
Quando as tropas estadunidenses saíram do país, houve um novo acordo onde concordava em depor das armas mediante a preservação da soberania de seu país. A opção pela pacificação política permitiu que militares a empreendessem o assassinato do líder revolucionário Sandino e instalassem um governo ditatorial alinhado aos interesses norte-americanos. Com todas as mudanças políticas no país, um novo movimento guerrilheiro foi formado com o objetivo de acabar com a ingerência estrangeira e a opressão ditatorial.
Em 1978, por meio de batalhas contra as forças governistas, a FSLN conseguiu dominar o Palácio Nacional de Manágua, na capital do país. Chegando ao poder por meio da formação da Direção Nacional da Frente Sandinista de Libertação Nacional, o novo governo prometeu dar fim às mazelas que tomavam o país. Com este novo governo, surgiu novas promessas para mudar a situação da Nicarágua, com essas promessas uma boa parte da população não havia gostado das ideias no que acabou surgindo uma ação contra-revolucionária. Essas pessoas contra os sandinistas acabaram recebendo apoio dos Estados Unidos e logo após uma forte carga de problemas econômicos no país que fez com que ampliasse as forças oposicionistas e deixasse a Nicarágua na beira do caos.

Depois de uma sequência de eleições os sandinistas se fortaleceram mesmo com os problemas que prejudicavam a população, como o desemprego, a inflação ou os atrasos tecnológicos. 

sábado, 7 de setembro de 2013

A corrida armamentista pode ser definida como a disputa entre os Estados Unidos da América e a União Soviética pela supremacia bélica e militar, durante o período da Guerra Fria.

Este confronto em busca da superioridade política e ideológica ficou caracterizado pela inexistência de conflitos armados, porém os investimentos em armamentos não foram abandonados. Pelo contrário, o desenvolvimento da Guerra Fria estimulou a pesquisa e o desenvolvimento de armas. Esta constante atualização do arsenal das superpotências tomou proporções absurdas com o passar do tempo, gerando um arsenal com capacidade de destruição muito maior do que o planeta poderia suportar. 

 

Esta competição teve início com o lançamento das duas bombas atômicas americanas em solo japonês, em 1945. Quatro anos depois, a União Soviética anunciou a conquista da tecnologia nuclear. A constatação do grande poder de destruição deste tipo de armamento originou a chamada “hecatombe nuclear”, que assombrava o mundo. Esperava-se o ataque de um dos lados, dando início a uma IIIª Guerra muito mais devastadora que as anteriores. Esta preocupação desencadeou a criação do “equilíbrio do terror”, o jogo político-diplomático que se transformou no elemento principal na relação entre EUA e URSS.
A disputa também exigia uma estratégia de dominação, com a utilização de alianças regionais e a instalação de bases militares em pontos estratégicos. Os exércitos das duas potências mantinham seu aparato bélico permanentemente apontados para o inimigo, com o objetivo de atingir o alvo a longas distâncias.
A corrida armamentista duraria décadas, sendo banida a partir da assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start) I e II, em 1972 e 1993. Previam a extinção gradual dos arsenais dos Estados Unidos e dos países integrantes da antiga União Soviética que detinham armas desse patamar em seu território (Federação Russa, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão).

Bom Galera sejam todos bem vindos ao Blog Historia Interativa.

  Aqui vocês poderão saber um pouco mais de um modo diferente mais sobre alguns assuntos da grande historia que rodeia o mundo politico e social.